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A migração de indivíduos ricos não é um fenômeno novo. No entanto, os números recentes de
2023, divulgados pela renomada consultoria Henley & Partners, têm levantado sobrancelhas. O
que está realmente impulsionando essa grande movimentação?
Contexto Histórico
A migração de milionários tem suas raízes em diversas causas: políticas econômicas,
instabilidades sociais e busca por melhores oportunidades de investimento. Nos últimos cinco
anos, observou-se uma aceleração nesse movimento. Mas 2023 apresenta números sem
precedentes.
O Impacto na B3
Não é apenas o êxodo dos milionários que é preocupante. O desempenho da Bolsa de Valores
brasileira, a B3, também reflete essa instabilidade. Curiosamente, esses milionários representam
cerca de 50% do volume da B3. A bolsa já registrou 9 quedas consecutivas, um fato que não
acontecia há 25 anos, desde 1998. Até agora, a B3 não teve uma entrada líquida de capital
estrangeiro em nenhum pregão. Pelo contrário, está havendo uma saída constante de recursos,
acumulando um saldo negativo de mais de 5 bilhões – uma explicação plausível para o declínio da
bolsa.
O Que os Números Revelam?
A China, com a recente desaceleração de seu crescimento econômico, lidera o êxodo com 13.500
milionários planejando partir. Seguem-se a Índia (6.500) e o Reino Unido (3.200), este último
enfrentando o efeito pós-Brexit em sua economia. Na outra extremidade, a Austrália emerge como
o principal destino, esperando receber 5.200 desses ricos migrantes.
Especialistas Pesam
Dr. Laura Ingram, economista e pesquisadora de migrações, opina: “Muitos desses milionários
não estão apenas buscando taxas de impostos mais baixas. Eles estão em busca de estabilidade,
oportunidades de investimento e, em alguns casos, uma qualidade de vida melhor.”
Um Olhar Mais Atento: O Caso do Brasil
Em 2022, 1.800 milionários deixaram o Brasil. Este ano, a previsão é de 1.200. Apesar da
diminuição, o país ainda está no top 5 dos que mais perdem milionários. O que está por trás
disso? Alguns sugerem instabilidades políticas, enquanto outros apontam para mudanças na
legislação tributária.
Destinos em Alta
A Austrália, com seu robusto sistema financeiro e qualidade de vida elevada, junto aos Emirados
Árabes Unidos, conhecidos por seus regimes fiscais favoráveis, são os principais destinos.
Cingapura, com seu ambiente amigável para negócios, ocupa a terceira posição.
Consequências Econômicas
Os países que perdem milionários também podem enfrentar declínios em investimentos e
inovações. Como destaca o relatório da Henley & Partners, “a saída de indivíduos ricos pode levar
à saída de empresas e startups, potencialmente afetando o emprego e a economia”.
E o Futuro?
É difícil prever com precisão, mas com as contínuas mudanças geopolíticas e econômicas, é
provável que essa tendência de migração continue. Para os países “perdedores”, a questão é:
como eles podem reverter esse êxodo?
Fontes: Relatório Henley & Partners 2023, Entrevista com Dr. Laura Ingram.
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